Polícia suspeita de que eles tenham movimentado R$ 10 milhões aplicando golpes.
Os irmãos suspeitos de aplicarem golpes financeiros e praticarem esquema de pirâmide instalavam outdoors em Palmas para promover os negócios ilegais. A Polícia Federal suspeita de que eles tenham movimentado R$ 10 milhões nos últimos dois anos.
A investigação apontou que nove pessoas e duas empresas estavam envolvidas no suposto esquema. O grupo era liderado pelos irmãos Gustavo Ramos Barbosa Santos e Guilherme Augusto Santos, além de familiares dos dois.
“Na verdade existe uma investigação sobre supostos crimes financeiros praticados pelos meus clientes. Todavia eles já forneceram alguns documentos, alguns esclarecimentos e ao longo da investigação, com certeza vai restar demonstrada a idoneidade das operações que eles realizam”, conta o advogado Maurício Haeffner.
Segundo a PF, o grupo utilizava uma plataforma que tem sede nas Ilhas Seychelles, que não possuem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operar no Brasil. “Além disso, o grupo se utilizava de ‘robôs’, operando em contas de terceiros, praticando um sistema de ‘pirâmide’ para lucrar em cima do prejuízo de diversas vítimas, que lhes seguiam e repassavam dinheiro para que fosse investido, acreditando em ganhos estratosféricos”, informou a PF.