O GP da França tem visto a sua continuidade na Fórmula 1 colocada em dúvida já a partir de 2023 – perante a perspetiva da entrada de novas provas no calendário, que já está perto do limite. O diretor do Circuit Paul Ricard, Eric Boullier, afasta para já receios de não haver espaço para o GP de França, destacando até o desejo mútuo de que o mesmo continue.
Em declarações à Agence France Presse, o responsável assegurou que a prova gaulesa não está perdida, antes pelo contrário: ‘Não estamos mortos. Não daria uma percentagem [de hipótese de continuar]. O presidente da FOM [Stefano Domenicali] deixou claro que França merece estar aqui. A FOM também está a trabalhar em expandir o calendário deles em termos de número de Grandes Prémios e portanto em várias soluções’.
Boullier admitiu que não há solução ideal e não excluiu que França entre num esquema rotativo com outros locais: ‘Não há solução ideal. Temos todos os cenários sob discussão com a FOM, que estrategicamente falando gostaria de ter mais Grandes Prémios e aí a alternânica poderia ser uma solução para vários deles. A partir do momento em que a vontade de ambas as partes é manter um GP em Franaç, se é a cada dois anos, três, cinco anos, ou todos os anos, veremos’.