Aura Minerals detém direitos de exploração na região e prevê investimentos de R$ 375 milhões. Terreno pertence ao estado e foi alvo polêmica após o próprio governo alegar possíveis danos ambientais.
O empreendimento é da empresa Aura Minerals e prevê investimentos de R$ 375 milhões. A instalação da mina chegou a ser suspensa pelo Tribunal de Justiça do Tocantins em maio deste ano após o próprio governo do Tocantins, por meio da Procuradoria-Geral, alegar possíveis danos ambientais.
Questionada a empresa e o governo do estadual se houve alguma nova decisão judicial ou acordo para liberar a instalação do empreendimento e aguarda resposta.
A mina de ouro a céu aberto tem uma estimativa de vida útil de 16 anos e a produção prevista entre 45 e 52 mil onças – cada uma equivale a pouco mais de 28 gramas. Segundo a empresa, a obra vai gerar 400 empregos diretos e cerca de 1.200 indiretos.
Após o início da operação são previstos mais de 300 postos de emprego diretos e cerca de 2.700 indiretos. “Estimamos entrar em operação de 12 a 18 meses após o início, que é hoje”, explicou o CEO da Aura, Rodrigo Barbosa.
A estimativa de arrecadação é de R$ 80,3 milhões para o município de Almas por Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e Imposto Sobre Serviços (ISS). Para os cofres estaduais a previsão é de R$ 30,3 milhões por CFEM e pagamento de royalties.
O empreendimento deve ser instalado a 15 quilômetros da cidade. O local deverá reunir todas as etapas de mineração e uma central de processamento com 100% de reaproveitamento da água.
A Aura Minerals afirma ainda que a barragem de rejeitos do projeto terá investimento na tecnologia de descontaminação total antes do depósito e não apresentam qualquer produto perigoso. Não há comunidades na região a jusante da barragem e por isso não há previsão de impactos.