Amado Cilton Rosa foi acusado de corrupção passiva e peculato chegando a se aposentar de forma compulsória pelo CNJ este ano.
A Justiça absolveu o desembargador Amado Cilton Rosa e sua esposa Liamar de Fátima Guimarães Rosa dos crimes de corrupção passiva qualificada e peculato, envolvendo venda de sentenças.
A operação acontece há 12 anos e tramitava até o dia 7 de junho quando o ministro Mauro Campbell Marques enviou uma ação penal à Justiça do Tocantins após a aposentadoria compulsória de Amado. Na sentença, apenas um dos 15 réus foi condenado a prisão em regime fechado, um advogado que cobrava propina e integrava uma associação criminosa.
O desembargador era investigado pela Operação Maet que o acusava de venda de sentenças e pagamento irregular de precatórios entre 2009 e 2010. Willamara Leila e Carlos Souza e Liberato Póvoa, também desembargadores, foram afastados do judiciário junto a Amado Cilton, em 2011.
Após mais de 10 anos afastado, o CNJ acabou condenado o réu à aposentadoria compulsória em abril deste ano. Em uma das acusações, Amado teria liberado uma liminar que aprovava R$ 5 milhões que estavam bloqueados. Além de vender sentenças de outras ações.