O laboratório de Palmas tinha contrato com o governo estadual e foi interditado nessa quarta-feira (10).
A Polícia Civil encontrou nessa quarta-feira (10), material genético humano jogado em uma rua de Araguaína. A polícia chegou até o local após uma denúncia anônima. A suspeita é de que o grupo, responsável pelo laboratório Sicar de Palmas também mantinha uma unidade em Araguaína, e, após a sede de Palmas ser interditada, o resíduo tenha sido descartado.
Segundo a polícia, o material aparenta ser proveniente de resíduos humanos e uma perícia vai ser feita no local nesta quinta-feira (12).
A sede da empresa Sicar Laboratórios foi interditada ontem, durante uma operação da Polícia Civil. A unidade funcionava em condições precárias e insalubres, reutilizando recipientes e mantendo o ambiente sem refrigeração. Coletas biológicas e até órgãos, como úteros, eram armazenados em latas de manteiga, doces e achocolatado.
A empresa mantinha contrato com o governo estadual e atendia pacientes do Hospital Geral de Palmas (HGP) com suspeita ou em tratamento de câncer. Segundo o Portal de Transparência, o laboratório recebeu, entre 2017 e 2020, mais de R$ 3 milhões. Após a descoberta vir a tona, o contrato foi revogado.